Sim, eu não sei do caso dele mas o que me incomodava no caso do Guilherme de Pádua Thomaz, o assassino da atriz Daniella Perez que mais tarde se tornou pastor se igreja evangélica também é que em nenhum momento ele demonstrou arrependimento pelo o que ele fez com a vítima dele. Ele nunca deixou de ser o humano que ele era quando matou aquela mulher. Se ele enxergasse vantagem em cometer um crime contra alguém no futuro ele com certeza faria, mas a vida dele após a prisão foi bastante confortável. No caso do Jorge Beltrão Negromonte da Silveira ele era uma pessoa claramente perturbada mentalmente. Me pergunto se ele passou por alguma avaliação psicológica para receber permissão de ter tanta liberdade. As cúmplices dele também são outras duas que me pergunto se já estão em liberdade. Acredito em reabilitação de criminosos mas me pergunto se isso está sendo feito da melhor forma possível porque irregularidades costumam ser muito comuns.
Obrigada por responder meus comentários. O último parágrafo foi realmente elucidativo.
Existem várias questões realmente neste debate. Mas no Brasil existem especialistas capazes de criar um planejamento e por ele em prática – Independente da opinião pessoal deles.
Mas não existe um projeto político, um grupo dentro de um partido com poder de articulação que consiga colocar isso em prática.
Além disso existe o lobby. E até mesmo movimentos populares ignoram esse aspecto da luta anti-sistema. Acho que os mais avançados nesse quesito são alguns movimentos anarquistas, e mesmo que existam alguns no Brasil que utilizam a tecnologia nesse aspecto a maioria é estrangeira.
Estou me referindo tanto a soberania digital na democracia liberal burguesa como resistência a vigilância de movimentos populares em qualquer país do mundo.
Mas sendo otimista embora o progresso neste aspecto seja quase inexistente ele pode ser compensado em pouquíssimo tempo – O problema é que por enquanto isso não demonstra sinal de acontecer. Principalmente como uma decisão de cima para baixo então é melhor que a gente, fora dos cargos de poder, tome essa decisão quando tivermos a liberdade de fazer isso. E quem tiver condições e poder contar com ajuda crie seus próprios servidores. Por isso eu sou grato por quem criou e mantêm tudo isso que a gente está utilizando agora.
Uma alternativa é implementar o trabalho forçado às pessoas privadas de liberdade.
Os Estados Unidos já utilizam mão de obra de presidiários – E no Brasil bem como em como outros locais ao redor do mundo empresários utilizam mão de obra de pessoas nessa situação por ser mais barata – A décima terceira emenda da Constituição dos EUA proíbe escravidão involuntária exceto como punição por um crime.
Eu já recebi argumentos em relação a isso que se por um lado existem estados que passaram a tratar o sistema prisional como uma fonte de renda por outro em um sistema extremamente desigual em relação a condição econômica e racial que não busca reintroduzir ex-presidiários na sociedade está é uma das melhores "oportunidades" que eles recebem. Mas isso depende muito de como é implementado se a pessoa está sendo submetida a escravidão involuntária ou se ela está recebendo uma oportunidade de ser reabilitada por um crime. Eu não estou defendendo a prática, mas existem realmente pessoas que defendem o trabalho, o estudo e atividades de lazer como forma de tentar levar alguém a abandonar atividades ilícitas – O que não é o caso. E comparar as duas coisas é tão idiota quanto comparar acesso a controle de natalidade com genocídio de população. Mas achei que valia a pena citar.
Caso ele realmente faça isso seria a pior coisa que o governo dos Estados Unidos da América fez contra os sul-africanos desde o apoio contínuo ao Apartheid.
A maioria dos projetos governamentais envolvendo tecnologia digital pelo menos na minha experiência são muito negligenciados e com orçamento muito inferior ao necessário para a manutenção e o aperfeiçoamento de aplicativos e plataformas.
Aqueles que possuem um esforço maior em sua construção e em sua divulgação normalmente estão relacionados com questões burocráticas.
Esta é a realidade na qual vivemos. Dito isso o governo deveria ter uma rede social estatal? O governo deveria possuir protocolos de segurança mais rígido para seus funcionários que não envolvessem o uso se tecnologia estrangeira.
Teoricamente o governo não necessita de uma rede social própria, apenas de redes sociais brasileiras sobre as quais ele tenham o direito legal de agir.
Lembrando que embora algumas pessoas enxerguem no software livre uma forma de obter soberania digital até onde eu sei uma visão mais difundida na comunidade é da tecnologia como forma de garantir relativa liberdade individual em relação as Big Techs e também aos estados nacionais. Me corrijam caso esteja equivocado.
Eles faziam exames psicológicos periódicos? Nem parecia – O melhor é que eu li essa publicação no Lemmy.eco.br logo após aquela em que um PM em PA ameaçou bater na própria mãe.
Isso me lembrou que uma blogueira estava reclamando algumas semanas atrás porque o vôo dela para Israel tinha sido cancelado devido a um míssil que caiu próximo ao aeroporto no qual ela iria pousar. Ela ainda disse que não tinha conhecimento de que Israel estava em guerra – Eufemismo para genocídio e campanha de expansão imperialista pela criação de um "espaço vital".
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